no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


Morrer.
Morrer de corpo e de alma.
Completamente.

Morrer sem deixar o triste despojo da carne,
A exangue máscara de cera,
Cercada de flores,
Que apodrecerão — felizes! — num dia,
Banhada de lágrimas
Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.

Morrer sem deixar porventura uma alma errante...
A caminho do céu?
Mas que céu pode satisfazer teu sonho de céu?

Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,
A lembrança de uma sombra
Em nenhum coração, em nenhum pensamento.
Em nenhuma epiderme.

Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: “Quem foi?...”

Morrer mais completamente ainda,
— Sem deixar sequer esse nome.


sábado, 13 de marzo de 2010

galego sem mais, um mais

viñeta de Xaquín Marín, lavozdegalicia, 12 mar 2010


para Peter Pantoja Santiago
http://borikuaspain23.blogspot.com/

Del hijo de una porteña,
de gallega a contramano,
saludos para un boricua,
en 'Santiago', como hermanos.

E de un galego, tan galego
como se for do outro lado,
un abrazo a tí boricua,
mais que un amigo 'un hermano'.

bemsalgado

13 de marzo de 2010 06:34

3 comentarios:

  1. ...¡Saludos desde Puerto Rico! Un placer seguir tu Blog!!

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  2. ...Muchas Gracias!!

    Realmente no me esperaba una bienvenida así, muchas gracias y desde Puerto Rico a mi segunda patria España un abrazo!!

    Peter

    PD:

    "Nacido en mi Puerto Rico
    de padres muy especiales
    con antaño del caribe
    siempre que feliz yo viajo
    envío yo mi saludo
    para agradecer Salgado
    la oportunidad Bloguera
    que nos une como hermanos".

    ¡Gracias!

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  3. Salud y saludos, Peter, hermano boricua.

    Muchas gracias por tus visitas y comentarios.

    Un abrazo.

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