no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.

No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida

foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama

e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.


jueves, 4 de marzo de 2010

de novo ROSA, amazona


co cabalo desbocado, que antonte afirmaba que si os galegos se sentían aludidos e molestos polo seu uso do xentilicio galego como adxetivo referido a Zapatero "na súa acepción máis pexorativa", era por seren uns acomplexados; onte declaraba que "entre los parlamentarios gallegos anda mucho aspirante a censor suelto"

Como xa acadou o cumio do seu suceso na política, non lle dedico máis tempo.
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