no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


<p>Clara, como talvez tu antes da última esquina da noite,<br>uma imagem redonda colava-se aos meus dedos por entre<br>as folhas de papel que lentamente ardiam. Foram sempre<br>mais as páginas que juntei do que aquelas de que pude<br>separar-me, naquele T1 pequeno com vista para Monsanto<br>e para o teu corpo sempre azul.<br>Infelizmente, não fora capaz de preparar<br>o silêncio que sempre se segue a tudo o que<br>não somos, dirias tu, o rumor de instantes que nos apanha<br>na canga e nos sugere o vale sem luzes e a varanda grande.<br>Parado sei que isso é poesia, um sonho, pequenas alucinações<br>de primavera sem apelo no fundo destas veias e sei também<br>que continuas a existir e vais ser minha muitas vezes,<br>como eu quero ser teu intermitentemente em cada lua nossa.<br>Mas tu sabes como os astros nos pregam partidas ao telefone,<br>como em certos dias a pique para o sol embatem nas antenas,<br>e este ligeiro pesadelo é apenas o desconforto baço de saber<br>que há coisas demasiado belas para não serem tristes.</p>


martes, 30 de marzo de 2010

PECA SEM DOR


CABO CANTA VERDE




A todo llaman PECADO.

Contra el 'pecado inocente', claman ¡culpable! e invocan al Dios del fuego eterno.

Contra el 'pecado delincuente', tratándose de clérigos, apelan al Dios del Perdón, que todo lo absuelve.

No tienen perdón de Dios.

En 'la semana santa', peca 'sem dor', sin remordimientos, con sana alegría, como debe ser.

Mortifiquense, flagelense y hagan penitencia, los 'pecadores' delincuentes.
Eso sí, después de que hayan dado cuenta de sus delitos ante la Justicia humana, que tanto desprecian.

http://www.concorno.blogspot.com

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