no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...

A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.

Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.

E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.



sábado, 14 de agosto de 2010

no País das maravilhas


Viñeta de Xaquim Marim

lavozdegalicia.com
07 Ago 2010

No hay comentarios:

Publicar un comentario