no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


Se alguma vez, nos salões de um palacio, sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vosso quarto, acordardes de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, a vaga, ao passaro, ao relogio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento a vaga, a estrela, o passaro, o relogio, vos responderão: São horas de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem cessar! Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha. Mas embriagai-vos! Deslumbrai-vos!


jueves, 12 de agosto de 2010

Agosto: ENCERRADO

Por impago das quotas de manutenção do elevador.


Por impago das quotas de manutenção, todos ficamos encerrados.

Cada quem, em seu lugar.
Uns no elevador. Outros no descensor.

Eu sou destes últimos.

Foto: Luis Rodrigues – Lisboa
http://1000-imagens.blogspot.com/
# 683/1000

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