no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minhalma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo ... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Listas de som avançam para mim a fustigar-me
Em luz.
Todo a vibrar, quero fugir... Onde acoitar-me?...
Os braços duma cruz
Anseiam-se-me, e eu fujo também ao luar...



jueves, 13 de mayo de 2010

Fotógrafo de Bodas

Coincidí en Hong Kong, sólo en tiempo y espacio claro, mientras me dirigía para tomar el Ferry Star en la Terminal de embarque de Kowloon, con un fotógrafo profesional chino que estaba, obviamente, realizando un reportaje fotográfico para el album de boda de una joven pareja china.

El fotógrafo estaba encaminando a la pareja hacia el lugar que había escogido para una nueva toma, que, evidentemente, conocía de antemano.

Escogido el marco, instruyó a los novios sobre el gesto que había de mantener para realizar sus fotos.

Esta foto mía, recoge el momento.

El lugar, delante de una panadería existente en la citada terminal de ferrys.

Ordena al novio que dirija su mirada al cielo, para aprovechar una luz cenital.
Y a la novia, que dirija la suya, de reojo, hacia la panadería.

Por detrás, como fondo, un reclamo publicitario anunciando 'jugo de mango fresco', goteando, y una fresa sobre un mango.

Un artista el fotógrafo, desde luego, pero... este escenario... ¿por qué?

Enigmas de oriente.

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