no ocaso, Luis por acaso: (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


De que me rio eu?... Eu rio horas e horas
só para me esquecer, para me não sentir.
Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;
passo a vida febril inquietantemente a rir.

Eu rio porque tenho medo, um terror vago
de me sentir a sós e de me interrogar;
rio pra não ouvir a voz do mar pressago
nem a das coisas mudas a chorar.

Rio pra não ouvir a voz que grita dentro de mim
o mistério de tudo o que me cerca
e a dor de não saber porque vivo assim.


viernes, 6 de noviembre de 2009

o corno chino


















2 comentarios:

  1. Aquí, as artes da purifica sabe ción e as da dialéctica do convencemento racional xogan, ao mus, unha boa partida de póquer.

    A tortura china sábeche algo de latín macarrónico.

    ResponderEliminar
  2. Aquí, as artes da purificación e as da dialéctica do convencemento racional xogan, ao mus, unha boa partida de póquer.

    A tortura china sábeche algo de latín macarrónico.

    ResponderEliminar